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Mostrando postagens de 2021
Incoerência. Estava dividida entre o que eu desejava e como agia - mas agora não mais. Agora eu escolho e desejo ser  feliz, é o que eu quero. Ser feliz é fácil, é leve, é gostoso. Poderoso esse sentimento de felicidade, de prazer, de alegria. Proporcionar no outro exatamente aquilo que sinto, responder na mesma proporção. *** Eu me sinto como a Guia espiritual que a Gabriela de 2019 precisou. Aquela Gabi tinha um caminho pra percorrer, sem força pra se dar conta da real situação em que se encontrava, e por algum motivo escolheu o melhor caminho que tinha à disposição. Hoje, passados mais de dois anos, me sinto um ser completo e feliz, cheia de possibilidades pela frente - e o melhor de tudo: sem abrir mão de nada.

insights do feriado

Não sei por quê estou evitando/postergando escrever sobre esse assunto, se é algo que me faz tão bem e, ainda por cima, sinto falta de poder compartilhar. Isso aqui é meu, escrevo porque gosto. Tenho até algumas feridas expostas aqui, mas que no meu íntimo já cicatrizaram. Então é algo que não me importa se espalhar.

- porquê preciso estalar/desbloquear meu corpo

Meus quatro cérebros

A sensação que eu sinto na minha mente por causa da psilocibina, porém acentuada quando fumo, é traduzida como sintoma físico, mas também sintoma de “alma se expandindo”. E minha alma está se expandindo agora porque eu reconheci no Hiago o meu amigo “de verdade” novamente. E cada um dos meus cérebro é: Sinto Muito, Me Perdoe, Te Amo, e Sou Grato. - 10 anos de amizade recomeçaram aqui: 12°44'43.5"S 60°08'31.7"W
 Sentia como se eu não pudesse ter uma crença distinta. Não aceitava quando eu tivesse opinião oposta, achava que eu só queria confrontar, como se eu não acreditasse em sua inteligência (voto de confiança). E quando o papel se inverteu, eu fui a errada por querer que acreditasse em mim. Eu também não dependo do que o outro pensa sobre mim. Eu acredito no que acredito e ponto final. Não preciso deixar com que as coisas me atinjam, eu trabalhei o autoconhecimento pra já saber tudo o que sou. As mudanças práticas conseguiu cumprir rápido, mas as que tratam de relacionamento e de comportamento, ainda estão pendentes. Porém, se eu ceder mais, vou sumir. Se eu deixar também isso de lado, não vai sobrar nada de mim. E se não puder me dar essas coisas porque não faz parte de si, não seremos mais compatíveis.

011 coisas que eu odeio em você

 A gente não dá certo mais, do jeito que está. E é sobre isso. - não se abre comigo, não conta o que sente, guarda tudo pra si - Eu me sentia culpada até por acordar tarde (efeito colateral do remédio pra depressão) - quando a gente tinha algum problema, se fechava - ou pior, me fechava - não procurou terapia pra resolver esse problema interno Pra mim se resume a isso: não comunica. Não fala o que desagrada, não lapida o sentimento. Me isolava - até que consegui quebrar esse padrão de comportamento. Isso durou até janeiro desse ano! Mas disse que sentia uma barreira entre nós e não fez nada pra destruí-la. Eu precisava de alguns comportamentos positivos, como ser carinhoso, por exemplo. Já era antes de morarmos juntos, mas talvez pela convivência não viu necessidade. Dei alternativas, continuei aprimorando meu autoconhecimento, e melhorando meu comportamento, esperando que o seu também mudasse, como num efeito manada. Mudei alguns comportamentos, esperando sua resposta de volta, mas se

sororidade

 A gente é perfeita porque se completa. A gente é tão diferente, que chega assustar esse complemento, como se meio fosse um, então não cabe mais. Mas, de alguma forma, ainda assim, se encontram no outro lado. Assim é a relação entre minha irmã e eu.  Ao mesmo tempo, essa diferença é tão tamanha e tão igual, que se transforma em metades, e que ao fim completa um. Barb e eu somos tão unha e carne, que a gente sabe o que a outra pensa só com um olhar, correspondido pelo sorriso cúmplice e tímido. É isso: cum-pli-ci-da-de. Um amor tão puro e crescido, mas infantil ao mesmo tempo. Amor de irmã. Diferente do amor com minha mãe. Esse amor de mãe que sinto com ela, é como a irmã mais velha que eu tenho na vida, porque também cresceu comigo. Eu sou Bárbara, que temos como irmã mais velha, mamãe. Ela cresceu com a gente, por isso se enquadra como irmã; mas como irmã-mais-velha, pois era mãe. Cresce e experiencia mais. Essas são as mulheres da minha vida Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou gra
 Parece que numa hora você quer que eu acredite na sua ausência de culpa, mas em outra você me mostra o contrário. E o oposto é o passivo, submisso, que não se mexeu ao me ver partir.
 Eu ainda não sei o seu lado! Eu não sei porque você não reage. Fica aí parado me vendo dizer adeus. Como você deixou chegar a esse ponto? POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? Eu não consigo te explicar pra ninguém. Não sei mais descrever quem você é. Você não era assim, você me conquistou, e agora aceita me ver ir embora. Eu não faço ideia do que aconteceu contigo, parece que você nem me ama. Eu não consegui sequer responder quando disseram que talvez você já quisesse isso. Mas ao mesmo tempo você diz que se sente sozinho, e que sente minha falta. Eu não consigo entender.

Poema de mim pra mim.

SINTO MUITO Sinto muito por ter tomado essa decisão. Sei que não era isso o que eu queria,  mas era a única escolha.  Ou isso, ou não me respeitar.  É difícil ser a portadora dessa notícia, mas eu tive que te deixar. ME PERDOE Não era isso o que você pedia. Na verdade, o extremo oposto. Você achava que era isso o que eu queria. Mas o sentimento não foi exposto. EU TE AMO Não é questão de sentimento,  ele está intacto. Não duvide do que eu sinto,  isso nunca foi questionado. Eu me amo, e me respeito. Te amo e te quero bem. Não adianta fingir que não vê, o que construímos está concretizado. SOU GRATA Mas chegou a hora de partir, o hiato precisa de um momento pra começar. Somente então vai ser realizado, embora juntos não possamos ficar. Não agora, nesse caso. Agora precisamos crescer, e só conseguiremos se afastados. "Porém o que importa não é o destino, mas sim a jornada".
 No budismo, a fé, além de ser psíquica, é também fisiológica. E essa fé pode ser alcançada através do ioga e da meditação, porque são físico e psicológico.

Inconsistência

 Já é a segunda vez que você age como se estivesse brava comigo, mas quando vou te contar sobre isso (ser transparente), daí que você fica brava de verdade, e eu saio como louca. Mas aí é que está, eu mantive a mesma linha de raciocínio, e você “ficou brava comigo agora só pelo quê eu estava dizendo”. Seu olhar de brava é exatamente o mesmo de antes, apenas sua voz que ficou mais alta. E ainda assim você nega. Meu medo é minha insegurança, é minha fraqueza. Tenho medo de você não gostar mais de mim, e pararmos de ser almas. De sermos apenas irmãs que moram na mesma casa. Porém meu medo sou eu, é meu ego, é meu. Não é seu. (Daí vem a culpa, de ter causado esses dois incidentes pelo ego. Culpa por tudo isso ser apenas meu, e causar vergonha quando fico chapada. A bêbada da família. Duas substâncias, drogas). Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grata

Sono profundo de 18/08

Fui convocada pela NASA pra trabalhar na estação espacial, e não fazia ideia do peso e da força que eram necessários para carregar o traje em gravidade lunar. A missão foi curta, e ao voltar pra Terra, eu tinha certeza de que queria continuar trabalhando como astronauta. Oras, não era a minha profissão, mas tinha potencial. Porém, depois de me readaptar ao solo terrestre, fiquei sabendo de boatos sobre a NASA que me fizeram desistir da carreira, pois envolvia sabotagem na nossa nave, para que fôssemos obrigados a ficar lá por tempo indeterminado. Resolvi tirar férias na Itália, e descobri que uma prima estava morando lá há muitos anos (sem contar pra família toda, apenas aos mais íntimos) e decidi visitá-la. Quando a encontrei, ficou nítido o motivo pelo qual não era popular o conhecimento de que ela morava ali, pois vivia em um cenário (feliz, diga-se de passagem) de muito álcool e drogas. Como era tudo legalizado, eu experimentei o que pude, aproveitei o ambiente livre de culpa e de

Esse não tem título.

 Relacionamentos são difíceis. Durou quase uma década, mas vai chegar ao fim. Isso parece muito resoluto, apesar de eu deixar as portas abertas. Mas tem uma dor que dói demais, uma dor que não consigo suportar a ideia de vir a sentir no futuro. E como lidar com isso? Como lidar com uma dor que ainda nem chegou? O medo da dor paralisa, porque já juntei muitos cacos, e na próxima vez serão tijolos em seu lugar. Pesado. Então eu, um ser buscando a lucidez, tenho consciência do quanto sofri e, independente de uma aparente mudança, não consigo me entregar (apesar de sentir e querer muito) sem considerar o que já sofri. Compartilhar desses comportamentos novos, afetuosos e calorosos era tudo o que eu queria - há um tempo. Eu queria poder me entregar (cegamente) sem ter que considerar o ciclo vicioso que foi criado; sem precisar considerar que depois da lua de mel vem o marasmo. Eu queria viver em lua de mel pra sempre, idealisticamente. Encontrar olhares só meus, um momento só pra mim, o cho

Inside

  Percebo que passo algum certo tempo olhando para o céu, seja de dia ou de noite, pensando e me perdendo, contando e guardando segredos. Se resume um pouco a isso: a felicidade solitária, um momento próprio. Ler ou aprender alguma coisa e ter meu tempo de associação; como aquele em que me encontro olhando para o teto do quarto antes de dormir, ou como o meu eu perdido nas linhas do azulejo. Há pessoas que me chamam "maluca", "doida", por dar valor à algumas pequenas coisas - que para mim têm extrema importância -, um por do sol ou um sorriso, abraços, expressões, olhares, manias, jeito de andar e falar: coisas que mostram com quem lido, com quem convivo. Percebo certo câmbio em minha personalidade - coisa que não acontece com frequência - desde que voltei ao Brasil. É como se, ao olhar para trás, pudesse ver várias pessoas em mim e que cada uma contribuiu exclusiva e fundamentalmente para eu me tornar o que sou hoje. Compartilho aleatoriamente meus pensamentos nest

Quando meu inconsciente se encontra livre pra narrar.

1. Do fim para o começo. Na casa de tia Marlene, Deus apareceu numa forma humana almejando a perfeição. Essa forma humanesca estava corrompida, uma vez que não tinha uma metade das costelas - aquela usada pra compor Eva. Deus não contava com a existência do robô que habitava a casa da tia, e esse robô, no mister de suas funções, decidiu pela lógica arrumar o ser "humano" que tinha aparecido. Prosseguiu tentando colocar sorrateiramente a costela de volta ao Deus, sob seu manto, até conseguir enquanto o distraía com conversas frívolas. Ocorre que, obter a coluna de volta, implicaria no desfazimento de suas obras, e Deus não queria aquilo, pois era um ser perfeito. Então, num paradoxo,  o êxito do robô fez com que  Deus alcançasse a imperfeição por se tornar um ser inteiro. Com isso, o Deus entrou em choque e o robô conseguiu trançar seu cabelo, como que numa imobilização (à lá Sansão), e o jogou sobre o telhado da casa, a fim de oculta-lo. Deus foi reduzido a uma espécie de gos