Do fundo desta
noite que persiste
A me envolver em
breu - eterno e espesso,
A qualquer deus
- se algum acaso existe,
Por mi’alma
insubjugável agradeço.
Nas garras do
destino e seus estragos,
Sob os golpes
que o acaso atira e acerta,
Nunca me
lamentei - e ainda trago
Minha cabeça -
embora em sangue - ereta.
Além deste
oceano de lamúria,
Somente o Horror
das trevas se divisa;
Porém o tempo, a
consumir-se em fúria,
Não me
amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita
a senda - eu não declino,
Nem por pesada a
mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e
senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Momentos íntimos com a minha psique.