Eu tenho um celular. Em meu celular há um bloco de anotações. No bloco, tenho notas. Em minhas notas, há uns poemas, frases, trechos de músicas e minhas memórias. Quem ler as memórias mata o gigante. Sei que A história do gigante não tem sentido, é que li num livro ontem algo parecido. Sim, tenho várias coisas importantes no meu bloco de notas, inclusive algumas coisas das quais me orgulho, e não as compartilho com ninguém. Ler minhas notas é quase o mesmo que ler meu diário não que eu tenha um . Poucas pessoas têm o privilégio de ver o que escondo por trás das palavras. Mas, afinal, do que me escondo? Não sei. Talvez dos gigantes infiltrados na sociedade, quem sabe? Com isso despeço-me. Há muito mais a registrar e, enquanto isso não acontece, corro atrás do que me é de agrado. Como diria a Sandrinha: E tenho dito!