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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

O que acontecerá quando eu abrir os olhos?

É estranho o fato de eu não saber o que fazer. Eu apenas  tenho esboços de motivos do que e de como fazer as coisas a partir de agora. É como se eu estivesse de mãos e olhos atados, tudo o que quero e que penso não estão exatamente ao meu alcance, é um caminho sem volta do qual eu desconheço quase todo o percurso. Consigo tomar algumas decisões, mas são ínfimas comparadas ao que terei de enfrentar. Estou completamente conhecendo o desconhecido, embarcando em algo cujo não tenho a mínima ideia de como é. Terça feira de noite parto nesta jornada. Não sei o que encontrar lá, tampouco sei se fico. Mas de uma coisa eu sei: se não der certo, é porque não era para ser. Então eu pego meu banquinho e saio de mansinho!

Enquanto cozinha-se o feijão.

Enquanto procurava o local perfeito para a boa leitura notei que os animais estavam inquietos. As galinhas ciscavam em todos os lugares como se tivessem perdido um pintinho; os patos corriam de uma sombra à outra na tentativa de fugir do sol; os cavalos cavavam a terra como se houvesse algum inimigo ali embaixo; e, o que mais me chamou a atenção, uma vespa que corria (voava) loucamente fazendo círculos e 8 no ar - acho que se perdeu no caminho de casa quando lembrara-se de que havia deixado o feijão no fogo. É verão e quando não há sol há chuva. Mas entenda: ou é muito calor, ou muito entediante. Deveria haver um meio termo entre sol/chuva! o que me lembra quando era criança, meus primos e eu reunidos no natal e festividades em família desenhamos no chão nuvens quando fazia muito calor e sóis quando chovia muito. Sem contar as cantigas: - Sol e chuva: casamento de viúva. Chuva e sol: casamento de espanhol. Sol e chuva... Voltando à minha leitura, delicio-me com bela história de
Sinto falta dos meus hematomas. Não os quero de volta. Mas quando os aceitei, foram-se embora. Era um tipo de beleza peculiar.

Fuja!

É irmão, corres e feche a janela a chuva vem chegando ela entra e os móveis saem cuidado, irmão, ela não tem dó ela vem para acabar com tudo se não cuidar, irmão, ela leva tudo eu rimo tudo com tudo porque não é para ter sentido ela vem sem dó ela vem sem dó

A história do gigante

Eu tenho um celular. Em meu celular há um bloco de anotações. No bloco, tenho notas. Em minhas notas, há uns poemas, frases, trechos de músicas e minhas memórias. Quem ler as memórias mata o gigante. Sei que A história do gigante não tem sentido, é que li num livro ontem algo parecido. Sim, tenho várias coisas importantes no meu bloco de notas, inclusive algumas coisas das quais me orgulho, e não as compartilho com ninguém. Ler minhas notas é quase o mesmo que ler meu diário não que eu tenha um . Poucas pessoas têm o privilégio de ver o que escondo por trás das palavras. Mas, afinal, do que me escondo? Não sei. Talvez dos gigantes infiltrados na sociedade, quem sabe? Com isso despeço-me. Há muito mais a registrar e, enquanto isso não acontece, corro atrás do que me é de agrado. Como diria a Sandrinha: E tenho dito!