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Mostrando postagens de abril, 2011

Voa beija-flor

Estava sentada à varanda quando vi algo pequeno e singelo voando de flor em flor, voava para frente e para trás, para um lado e para outro, para cima e para baixo. Tentei imaginar em câmera lenta o movimento de suas pequenas asas batendo rapidamente para mantê-lo no ar enquanto beijava as flores recolhendo o mel (nas flores de São João há mel de fato, já experimentei) e enquanto estava ali parada apenas observando não senti o tempo passar. Já eram quase quatro horas da tarde, a vida fluía na tarde de sábado. Fiz alguns cálculos matemáticos para ter uma noção de quantos bebês estariam nascendo enquanto observava o pequeno beija-flor. Não fazia a menor ideia do resultado - afinal, não sabia o número exato de nascimentos por segundo, mas, de que importa? - me sentia em paz comigo mesma.   Endireitei minha coluna e me pus a pensar. Pensar em viver, em comer, em rezar e em amar. Me pus a escolher algo bom a fazer em seguida, me pus a analisar e a observar - hein, psiu, você aí, você me

Acima da Terra encontra-se o céu.

Gosto de sentar na varanda e olhar o céu, a lua e as estrelas, gosto de fitá-las como se fossem uma ramificação do pensamento de outras milhões de pessoas que também fazem o mesmo. O céu, o luar, são coisas tão puras, e mesmo que a poluição tape um pouco da beleza e plenitude, não será apagado. Fico imaginando o que as outras pessoas pensam quando olham para cima - vivemos num mundo tão agitado, tão cheio de horários e compromissos que muitas pessoas se assustam quando eu digo que sempre olho as estrelas, é como se não as vissem, como se fossem apagadas pela agenda lotada - os olhos refletindo os pontinhos luminosos que absorveram luz durante o dia para brilhar a noite, o vago pensamento, o pensamento vago, o transe em que a memória entra, as nuvens. Os pensamentos fluem, a memória se expande e abrange o céu inteiro em todo seu infinito, pensar é infinito, o tempo voa. Fiquei tentando descobrir como as nuvens tomaram aquela forma arredondada ao redor da lua, Ah lua!, estava um tanto

Meus queridos pensamentos

Ah, espero que essa fase não-estou-inspirada-a-escrever tenha passado! Estou com saudade imensa de escrever para o tudo e nada ao mesmo tempo, é uma forma de desabafar de um modo seguro. Ah, nem conto então sobre poesia e filosofia. Almejo neste exato momento, algo em que durar meus pensamentos, nada fútil nem esnobe, algo que me faça torrar os neurônios e chegar à uma conclusão relativa, para então mais tarde ou então quem sabe, mais tarde ainda, reanalisar o que já foi concluído. Anyway, acho que estou voltando à ativa, postura, cabeça erguida e bola pra frente! o/

Trote de sexta 2:

Ah-há! Agora sou um MANOLO, manolo! o/ KKKKKKKKKK Acho mesmo que meu objetivo é deixar na rede, perpétuo, o que foi um dia minha vida, minha preocupação. Acho também que todos deveríamos fazer isso. Registrar. Perpetuar. É, serve de conselho. E também como estímulo; espero não ter que usar boné de aba reta, bandana e calça larga e baixa como nesse dia. Foi especial. Me senti uma verdadeira cantora de rap, até tinha preparado minha voz para cantar a unica música desse gênero que sei (Abra a felicidade - Coca-Cola, Pitty, NXZero e MV Bill). Wow, ficou na história, na minha história, andando pelos corredores da escola, compassadamente como se minhas amigas e eu fôssemos as espiãs, com câmera lenta e música de fundo. Já mencionei que foi divertido, principalmente na troca de professores, onde ocorreu nosso momento-foto, e que as outras salas foram lá ver nossa curtição? Se não, FOI DIVERTIDO, e que venham as próximas sextas-feiras! o/ Trechinho da música que iria cantar. (Percebe-se pel