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Mostrando postagens de 2012

Expectativas, expectativas, expectativas.

E agora? O que fazer se tiver fim? Recomeçar é uma boa escolha. Mas e se não der? Se não puder? São muitas perguntas. Viver não é em si uma tarefa fácil, a gente tenta bastante. Vive-se e só. O chato é descobrir que é de forma "errada". Certo e errado, ah, grande besteira! Fomos nós quem criamos as boas e más escolhas, para começo de conversa. É exatamente isso: tiramos um dia de folga só pra encher o saco e distinguir coisas certas e coisas erradas. "Eu gosto de sentar-me debaixo de árvore= proibido derrubar. Não gosto de andarilhos= sumam, sumam, seus vermes!" E aí galera, onde é que vai parar?

Saudações!

WOW! Sinto-me quase uma estranha vindo aqui escrever-lhes. É fato que passei sim algum certo e grande tempo sem isto fazer, não sei o que me ocorreu. Andei ocupada, muito, (cof cof!). Por conta disto também, há alguns dias venho tendo pequenos  flashes  de inspiração. No entanto não tenho nenhum computador, bloco de notas ou celular para salvar rascunho e redigi-lo mais tarde. No mais, vim aqui dizer-lhes que prometo  voltar com minhas visitas literárias frequentemente. Aloha!

Ah, sei lá, gostei.

Mulher, flor.

O que pensar de uma flor? Ela estava sempre ali à minha espera, conhecia meus horários e minha rotina - quase sabia mais de mim que eu mesmo, por ser expectador e não o protagonista. Ficava sempre à mesma maneira: parada, observando; havia poucos movimentos deliberados pelo vento e pela chuva. O que pensar de uma flor? Dizia ela coisas estranhas e até certo ponto inacessíveis, como intendê-la?, parecia uma pequena princesa teimando falar-me o que não podia ouvir. Nasceu de forma devagar, abrindo caminho ante à terra ocupando seu espaço no universo, brotou calmamente em diferentes tons de verde - como numa palheta de cores e tamanhos e cheiros - até que fortunadamente teve seu primeiro botão; eu que já perdera tantos de minhas camisetas não me importei ao momento singelo sua aparição. O que pensar de uma flor? Ela tinha sempre o mesmo perfume: de flor e nada mais. Era só isso, flor. Era delicada, flor. Tinha seu suingue estático, como flor. Suas curvas e belezas naturais inal

Me

Vim aqui postar esta foto minha só porque não tenho nada mesmo pra fazer e percebi que ao entrar no Meenvolva um desconhecido não saberia quem sou. Esta sou eu, porém sem óculos. Adeus.

O lugar onde eu vivo

Cidade da Amazônia Na planície a ventar Surgiu tão humilde Para o povo abrigar Embalando muitos sonhos, Se abrindo ao abrigar Acolheu as esperanças Atraídas para cá Confortou, serviu de pouso A todos de qualquer lugar Com água na nascente E o chão pra se instalar O seu grande coração de mãe Discou da natureza retirar O necessário e muito mais Até pra gente enricar Na época era possível Hoje é proibido desmatar Pra recuperar o que não cuidaram Precisamos replantar E Vilhena vai crescendo Cada dia um ano inteiro Tentando se entender Com a flora, a fauna E o progresso brasileiro. Eduardo Camargo de Moura, aluno de mamãe, e ganhador até então da fase municipal e regional da Olimpíada de Língua Portuguesa.

Amadora

Oficinas Jornalismo no Ceeja-Vilhena.

Seríamos julgados feito pedaços de bolachas esquecidos sob a mesa?

Um dia desses à hora do café deparo-me com isso: um pedaço de bolacha esquecido ou não querido por alguém, bem ali sobre meu nariz. E se fossemos comparados a um pacote inteiro de bolachas? Onde as melhores ( mas não tão melhores assim ) estão por cima e as castas ou camadas da sociedade vêm logo abaixo até chegar aos dalits . Sinto que Aldous Huxley e George Orwell criaram duas versões de mundo que hoje, se analisarmos bem, são uma só. Estamos o tempo todo vigiados por câmeras de segurança, como forma de precaução em casos de assalto ou perigo alheio em geral, e somos julgados constantemente por gente que nem ao menos nos conhece e que ao que parece, querem colocar cada um em seu devido lugar, como no pacote de bolachas. Não é preciso muito, pense apenas alguns instantes em como é formada a pseudo-sociedade em que vive. Gente passando por cima de gente e querendo lhes ensinar como viver, ditar regras, conceitos, morais e etc. Nem a religião atualmente está livre disso. O que ante

Um leve esboço sobre "boniteza".

Engraçado como gostos são distintos e alienáveis. Há uns dias estava conversando sobre o que é afinal a beleza e um rapazinho me disse: - Eu acho a Marilyn feia, prefiro a Katy Perry e a Megan Fox mais bonitas. Comecei refletir sobre. Se for apenas fazer uma leve comparação, a meu ver, Marilyn ganha, porque naquela época não havia silicone e toda a tecnologia que tem hoje para transformar as mulheres feias em "bonitas". A beleza hoje é extremamente relativa, não passa de um estereótipo baseado no poder aquisitivo. Mulheres sem prótese são colocadas de lado quando  se tem em comparação mulheres com cirurgia plástica. Imagine a que ponto chegamos: A BELEZA É ARTIFICIAL. E além disso, há também o modo de ser, que não passa também de fingimento - um exemplo fácil é Paris Hilton, com seu modo de falar, agir e sorrir totalmente genéricos - para atração das câmeras.

Rousseau

"A beleza das mulheres é algo natural. Ou se é bonita ou feia. Os enfeites são apenas vaidade da posição social e não torna uma mulher feia em bela. Os benefícios dos enfeites não aqueles esperados, comparado com o tempo perdido na arrumação." Texto tirado  daqui.

Barão

"Toda brincadeira Não devia ter hora prá acabar"  

Uma breve nota sobre isso tudo e nada.

Eu sei que sou dura ou crítica demais as vezes, mas é meio que inevitável - uma vez que reclamo de tudo, mesmo que como elogio - e sei também que as pessoas podem pegar uma imagem errada  sobre mim. Eu sou animal. Não reflita sobre isso com entonação de termo pejorativo, aconteceu que eu ia escrever "eu sou humana" mas acho que essa oração já se tornou um clichê, então  cambiei  para animal (o que não deixa de ser verdade). No período qual nos encontramos - eleitoral - está me desgastando muito. Em todo lugar que estou há os infortúnios das bajulações e mentiras e coisa e tal. Não gosto de politicagem. Não suporto. Não quero. Saio de perto. São opiniões e pensamentos demais no momento e é insuportável mantê-los somente para mim. Eu me basto, claro, mas há coisas que precisam ser ditas.

HEY TEACHER LEAVE THE KIDS ALONE!

Algumas coisas têm de ser ditas.

Vim para fazer uma reclamação. Estudo numa escola que serve como 2ª, 3ª, 4ª ou 5ª chance de estudo para os alunos. A maioria deles já é velho, cada um com par de filhos e trabalho árduo - na sala que frequento somente eu e mais 3 pessoas não temos filho -. Grande quantidade dos professores dão aulas medíocres + lição de moral e de vida, como se ninguém ali tivesse problemas suficientes para ficar escutando desabafos dos letrados. Para piorar a situação da escola referente aos professores, parece que há uma competição em qual deles passa mais trabalho aos alunos como forma de procrastinar. Já não suficiente a correria diária dos que ali querem outra chance na vida, têm ainda que lidar com a pilha de tarefas e trabalhos a eles passados, com as lições verbais recebidas E AINDA ter que lidar com a vergonha/medo de tirar dúvidas porque os que estão ali para ensinar "acham desaforo ter que responder esse tipo de pergunta, como se ninguém estivesse prestando atenção". Sei que

Inacabado.

Ela olha-se ao espelho e pensa "estou ficando velha". Não são as marcas da idade que imprimem em sua pele a aparência da velhice, mas sim a expressão de cansaço. Anda ocupada e se ocupa andando, sempre fazendo algo durante o dia e a noite, seja estudar ou trabalhar.  Diz ela que mudou de cidade para ser alguém na vida, mas soube assim que chegou lá que não seria tão fácil. O olhar cansado paira sobre o ar indo além do imaginável, num breve momento de descanso. Como poderia lidar com tudo aquilo ainda não sabia, mas sim que teria de suportar. Puxou a corda da descarga, desligou a luz e saiu do banheiro. Como não tinha muito tempo para nada, a casa geralmente estava desorganizada e tinha de dividir o tempo livre com a arrumação e acalmar o estado de espírito para assim, poder enfrentar mais uma jornada da batalha. Levantou as pernas no sofá para um breve cochilo após o almoço. Ah!, os joelhos doíam.  - Estou velha, pensou novamente, como é possível ser tão nov

O que começa, mas termina pela metade.

Sei que não deveria estar fazendo ou pensando nisso, mas o pensamento é mais forte que eu - a ideia do pensamento é mais forte -. Estou sozinha e só, aos arredores ligeiramente ocupada e acompanhada por meu celular que gosta mais do chão do que de mim. As pessoas que me fazem companhia já não são presentes, mas sim virtuais, um paradoxo irritante que me acompanha a vida. Pensamentos e pensamentos e ideias e vontades e coisas e tais. Tudo é um constante desenvolvimento, porque já não há mudança. A raça humana se desenvolve e já não é igual ao século passado; as pessoas eram bonitas de uma forma, mas hoje é de outra; a sociedade, por outro lado, permanece imuta, com as mesmas crenças (estúpidas!) e protocolos de formas de agir. Eu me pego sorrindo respondendo uma mensagem de celular ou apenas pensando, mas é frequente. E AGORA?

Breve

Contemplo em meu caminho p'ra casa a paz na solidão. Vez ou outra tiro os fones para prestar atenção em algum acontecimento cotidiano pelo qual em frente passo, alguma coisa que me chamou o olhar e tive que vê-lo também com os ouvidos. Com os fones novamente colocados  eu ando pelo mundo prestando atenção em cores .  Passo tanto tempo fazendo tanta coisa que acabo sem tempo para mim. Gosto de ficar só, às vezes imploro ficar só, mas não adianta. A solidão tem que ser natural. Chamavam-me de Lobo Solitário por eu ter sempre um refúgio em meu minúsculo quarto do tamanho de um cubo de Rubik.  Ao tempo vou descobrindo coisas que se prestasse mais atenção no que faço não teria sabido deveras. Sem perceber foco em não-detalhes que fazem o que vejo tornar-se importante. Chego ao ponto em que gosto de ser distraída, ganho pensamentos (ou mesmo pensamentos automáticos, como num piloto automático) inusitados e inesperados. Deixo-me levar pelo instante. Instantes. Componho minha própri

RESSALVA À POSTAGEM SOBRE MAMÃE

Eu sei que sou injusta e, apesar de às vezes ser compreensiva e tentar não forçar uma situação, quando quero uma coisa passo por cima do que está à minha frente, até mesmo de meu respeito por meus pais. Eu não digo que os desrespeito, não, isso não, o que faço é ludibriar as leis e regras que impuseram sobre a casa e a família e dou um jeito de, por meio de argumentos significativos, fazê-los mudar de ideia. Minhas características (adjetivos) são bem controversos às vezes. Posso ser compreensiva e injusta ao mesmo tempo (como já citado), sou meiga e dou patadas e falo palavrões. MINHA MÃE MERECIA A BOLSA AGUENTE-A-GABI (risos). Eu sou um ser difícil de lidar. Há dias que tiro meu tempo livre para, enquanto ajudo mamãe com os afazeres domésticos (por que "afazeres" o "a" é de preposição?), ficar perturbando-a. Ela da risada, faz drama e entra na brincadeira. A minha é ótima! Tem lá seus defeitos, qualidades, manias e manhas. Mas faz das tripas coração para

Just a pic.

Crítica à trindade que controla.

Perdoem-me o calão de minhas palavras, mas somos mesmo um amontoado de idiotas! Sim, somos deveras. Estamos presos à política (negar é hipocrisia, convenhamos), economia e religião. Sei que parece estranho o que digo, vindo de mim, que creio em Deus, mas é a verdade. Andei lendo e refletindo recentemente e foi essa a conclusão a que cheguei. Somos diariamente embainhados à lábia de Demóstenes. A política usa da palavra, da retórica, para nos convencer de algo que sabemos ser mentira. Não há bom-político porque a política corrompe o ser. É dessa forma algo natural a acontecer e, mesmo que não votemos ou que seja em branco ou nulo, vai continuar a mesma coisa ao longo das décadas ou até mesmo dos séculos.As pessoas não mudam, a vida não muda."O mundo já foi um lugar melhor pra se viver.O mundo é o mesmo, há menos razões para se viver." Piratas do CaribeO ser humano não sabe mais ser humano. Vivemos no egocentrismo e usamos disso para nos sobressair aos outros. Tudo fica muit

Títulos, nomes e outras idiotices.

Acho hipocrisia não poder chamar as pessoas como são. Eu me ofenderia ao ser chamada de afrodescendente. Queria eu ser preta para poder me deleitar com a música do Seu Jorge. Oh, Aurores! Uma coisa que gostei em Harry Potter foi quando Minerva, Dumbledore e Harry em momentos distintos dizem que devem chamar Você Sabe Quem pelo nome, Voldemort, porque é quem ele é. Gosto quando me chamam de pequena  porque é quem sou, sou Gabriela, carinhosamente chamada por meus queridos de  pequena . Isso tanto serve para pessoas que não são consideradas como o "padrão" como para aquelas que fogem dele. Quando estava no primeiro ano do ensino médio dizia que queria ser profissional não apenas para receber meu salário, mas sim para fazer a diferença no mundo. Pensava "Eu tenho que deixar minha marca aqui, não posso ter nascido em vão!" Enquanto vou à busca do verdadeiro eu, tecendo ao longo da jornada quem o verdadeiro eu sou, lido com os títulos que uns colocam em outros.

"Tudo vira bosta" Rita Lee

Desencontros, devaneios, desapegos, decisões. As pessoas deviam saber o poder que as palavras têm. Às vezes fico pensando que se soubéssemos usar corretamente as palavras e a língua (difícil e) maravilhosa que é a portuguesa nos comunicaríamos muito melhor. É broxante  começar conversar com alguém e ver que escreve errado. Eu sei que não somos perfeitos e et cétera mas, convenhamos, abreviar é diferente de escrever errado quando se está na internet. Há pessoas (malucas) que inventam palavras e significados novos para tudo e não necessariamente só as mulheres, como comumente dizem. Qual o sentido de trocar o belíssimo e atual "você" para "vs", quer dizer, isso não é nem a abreviação do pronome, isso é "versus"! Além de conhecer as palavras deveríamos também conhecer uns aos outros. É realmente complicado não poder confiar nas pessoas que em outros tempos confiaríamos. Não dentro da escola, do trabalho, do buteco ou da igreja. É deprimente. As pessoas to

Fernando Pessoa

"Não sei quem sou que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um caráter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço." *24/07/2012 mais ou menos

Uma coisa estranha qualquer

 O que eu estou fazendo? Estou exatamente à 1:38 a.m. lendo história em quadrinho totalmente sozinha num apartamento agora enorme devido às circunstâncias no país desconhecido e blá blá blá. É cansativo ficar escrevendo blá blá blá. Eu não sei o que será este post, mas, quer saber, não ligo a mínima. Os mais chegados dos meus amigos (do dia-a-dia) já voltaram ao Brasil (pátria agora mais amada) e eu continuo aqui sem nem saber se há vagas no ônibus disponíveis. Sabe uma coisa que lamento (totalmente fora de contexto)? Acho que perdi o "q" para escrever. Há um tempo andei olhando meus posts antigos e parecem vindos de outra pessoa. Voltando à minha atual situação: Gooooooooooooooooood! Tenho prova de inglês segunda. Ando gastando meu precioso tempo assistindo séries de TV (engraçado percebi que ninguém escreve tevê ou Nova Iorque).  Solanna - Dummer realmente mexe comigo. Ao que me parece este post é um monte de assuntos batidos ni liquidificador. Falar "li

Resposta a "A palavra mais escrita no referido é 'janela'."

Eu tive uma janela. Ela me pertencia. Era minha, apenas minha. Mudei-me e a deixei para trás.

:)

Eu só quero conversar.

Mr. Clean - The Jam

Mais um de meus poemas não classificados como poema.

Sim, é recente Cerca de 40 minutos A vida dá muitos saltos Vamos nos manter seguros? Rimas bregas Escadas rolantes Elevadores e construções Eu, tu, talvez, Não houve mudança. Ambos queriam, 1 decidiu. A vida é bela. Olga e Mandela. Lutaram por causas maiores Não vou deixá-los à sós. "Garçom, aqui nesta mesa de bar Você já cansou de escutar Centenas de casos de amor" Garçom, 1 dose de melancolia e outra de tequila, por favor. Depois deste shot, despeço-me Porque minha bexiga está cheia. Adiós.

A palavra mais escrita no referido é "janela".

imagem daqui Devo ser um pingo sociopata. Sim, assusto-me também ao ler essa frase de novo e de novo. Mas é verdade. Descobri recentemente que adotei uma mania peculiar nesta minha vida pacata que gosto de recostar-me à janela e observar a vida que corre solta e desembestada pelos andares do prédio onde moro. Em cada andar há uma história nova para ser contada, uma vida para observar feito abelha quando pousa na parede e fica horas parada apenas olhando a vida passar. Vizinhos adoram pijama. Há uma, em particular, a qual não intendo o motivo de sempre atender ligações em seu celular no andar superior a seu apartamento. Parece até que ela quer esbanjar na cara dos outros sua vida cheia de encontros e consultas médicas. Uma vez, aliás, me deu 1kg de sorvete de caipirinha, regado a torto e a direito por pinga, provavelmente estava tonta. Em fevereiro eu era aos olhos dos moradores do apto. de cima a geek  daqui, cheguei na faculdade atrasada e estava tentando me adiantar e,

Mistérios de Rubik

Tenho dedicado um certo tempo do meu dia tentando desvendar os mistérios que envolvem o cubo mágico. Fico pensando quem foi o gênio criador , porque não basta fazer x movimentos para obter uma face com a mesma cor, ainda ter como realizar tal proeza com todas as 6 (versão original).  Descobri recentemente que há passos para montá-lo e não ao simples acaso. Eu ficava feliz quando conseguia arduamente arrumar um lado do cubo, que dirá hoje que, pestanejando consigo quase montá-lo todo (apenas uma questão de decoreba para saber todos os passos). O engraçado é que quando torro todos os neurônios disponíveis no momento para tal ato e me canso de tentar achar a combinação toda, deixo-o sobre a mesa e quando vejo em alguns momentos, meu colega de quarto já o tem completo, cores sobre cores, todas arrumadas, verde, amarelo, azul, branco, vermelho e laranjado. Incrível o funcionamento mental dos recordistas do cubo de Rubik, comparável ao cérebro dos jogadores de xadrez. Pensar no

Pisquei os olhos e quase uma década se passou.

Queria cair em estado profundo de meditação e reflexão sobre a vida (minha). Na verdade o que aconteceu foi que estava tranquila demais ontem, estava zen, eu precisava refletir e analisar o que estava fazendo até então. Fiz um resumo de minha vida e de minhas caras para um amigo com visão de mudo peculiar, expliquei-lhe o que se passava em meu interior, falei de minhas angústias, medos e opiniões. Joguei-lhe toda a verdade de minha vida na cara, ele me devolveu companheirismo. Tive fases distintas ao longo de 6 anos (wow, nem havia me tocado que eram 6 anos). Comecei pela rebeldia dos 12, tipicamente pré-adolescente, que responde os pais, grita e bate a porta do quarto ;  passei aos 13 era normal e apagada, usando e abusando do anonimato que era meu cotidiano até então para fazer o nada que queria; depois fui a garota de 14 a que falava palavrões e se achava A malandra da escola, mas que não chegou nem a pular o muro para matar aula; Então vieram os 15 com a filha-perfeita

Algo errado.

"Gabi, vc vai ser doutora com menos de trinta, isso é uma honra meu bem.exercite sua segurança" Deixo uma coisa clara: sou pessimista. Não sei quando nem onde ao certo comecei pensar assim.  Eu sempre fui pequenininha e magrinha, com adjetivos adornados de "inha", minha mãe até os 18 anos de idade insiste em me dar a mão ao atravessar a rua e sempre que as pessoas me vêm têm vontade de me proteger. É automático. Não quero julgá-la ou apontar o dedo e dizer "você me fez isso, isso e isso!", mas mamãe é grande responsável por eu ser como sou hoje. Não sou pessoa de fazer o que quero porque sempre tenho em mente "se eu fizer isso, tal coisa dará errado" e esse pensamento é dedicado à ela. Sim, não pulei muros, não matei aula, não ia brincar na outra rua e não fazia uma infinidade de outras coisas que todas as outras crianças faziam porque ela vivia sempre fazendo chantagem emocional comigo. Me sentia culpada demais pelas coisas que nem

Peidar ou não peidar, eis a questão.

Acho estranho e um tanto hipócrita não aceitar o pum alheio. Moro com 3 pessoas há mais de dois meses e ainda sentem vergonha de flatulência. No início até que seria educado guardá-los devido à falta de intimidade, mas agora, nos 40 do segundo tempo? hahahahahaha não guardo. É meio nojento falar sobre isso no blog, mas convenhamos, atire a primeira pedra quem nunca peidou quando tinha visita em casa! Agora imaginei a cena: você e sua família recebendo visitas e de repente um cheiro não muito bom literalmente solto no ar, agora imagine a cara da visita ao senti-lo, e então a cara de desconforto de seus pais ao perceberem também o odor bandido solto. Algo que descreve perfeitamente essa situação: (risos). Eu acho que amigo só é amigo se suporta o pum alheio. Que fingimento é quando sentem vergonha de soltá-los! A amizade não é completa... A mesma coisa no namoro: só é amor de verdade depois do primeiro pum.  Aconteceu que agora há pouco um dos meus roomates  saiu procurando o do

"É bonita e é vivida."

Estava com saudade dessa música , mas, princialmente, das coisas que aconteceram na época que a ouvia. Eu trabalhava, tinha meu círculo de amigos no bairro, na escola, no emprego e anexos; tinha os meus problemas, sabedoria, orgulhos e decepções; lia livros todos os dias, uma infinidade de coisas maravilhosas que não posso tornar fazer. Não reclamo. Não. Seria ingratidão minha. Agora tenho faculdade onde curso medicina (um sonho acordando), tenho minha casa, moro em outro país. Agora tenho liberdade e junto com ela, a responsabilidade de me manter aqui somente com o dinheiro que meus pais me mandam.  Mas falta algo. Sim. Falta minha  irmã , dos meus pais, dos meus. Nem minha cama foge à lista. Foi estranho essa semana: do nada me lembrei que meus pais têm carro, foi estranho porque estou acostumada ter de tomar táxi ou micro para ir ao mercado,sendo que em casa bastaria chamá-los. Eu não choro à noite de saudade, mas ela vem de vez em quando e deixa o vazio no coração. Enfim,

Canseira

Sabe uma coisa que eu acho ridículo e que eu mesma faço: reclamar das coisas a quem não devia ouvir. Para que ficar jogando indiretas e incitar revoltas sobre fotos/comentários/videos a respeito de determinados assuntos para pessoas que não têm nada a ver com o teu humor? Se é contra a polícia, tenha provas e organize um abaixo-assinado por melhorias; sé é contra ou a favor do homossexualismo e todos os pontos e vírgulas que isso abrange, pois faça algo a respeito que seja útil a que não ficar xingando os "homofóbicos" pelas redes sociais; se é contra mal-tratos a animais, adote um; contra a violência infantil, vá ao orfanato/abrigo do menor e lhes dedique um dia de companheirismo e diversão - aposto que fará MUITO MAIS DIFERENÇA que compartilhar uma foto e tecer comentários violentos sobre uma coisa já violenta. Pense nas coisas que está fazendo que poderiam ser melhor. Ajude. Não fique alimentando trolls, tampouco incitando violência. "Pra viver tranquilo

Um poema chamado Poema

Pus-me a escrever um poema minto, de poema nada teve. Estive à procura da resposta certa mas antes tinha de achar a pergunta. Quero dizer-lhes que tenho um lema: Não abandonar quem um dia me cativou à espera de outro alguém que ninguém será como quem. Não quero rimas feitas não quero seguir regras quero a liberdade para meus dedos e escrever, assim, sem apego. Diga-me qual é a pergunta e vejo se te respondo a vida não é um conto é um jogo de emoções, desejos e sonhos. Procuro a palavra palavra do poema de alguém outrora sei que devia marcá-la para não dizer que roubara Mas assim, digo, não é meu tampouco a pergunta encontrei sem ela então sem resposta e a vida continua uma bosta hahahahaha não pude aguentar essa rima foi ridícula! Mas já que aqui chegamos Aproveite e nos beijamos Hoje é o dia do beijo, ontem foi o dia dos niños protestos contra aborto na rua ficamos à mercê da paciência tomando chimarrão pelos quartos enquanto à vida volta a decên

A fome é psicológica!

Sim, digo isso baseada em meus ensinamentos histológicos. O que ocorre é o seguinte: Se você tem uma alimentação regular com horários marcados e por acaso não der para comer em determinado período do dia NÃO SE PREOCUPE. Quando chegar a hora de tal ingestão vai acontecer o que? O cérebro vai liberar hormônios que definem a fome. Se você não se alimentar exatamente naquela hora, depois de um tempinho - cerca de quinze minutos ou meia hora - a fome retornará. Se você continuar sem comer nada naquela tempo, o horário de alimentação x vai passar. Até o próximo tempo de ingestão não sentirá fome porque, hm, tecnicamente, não está na sua carga horária se alimentar durante esse período (extra). E isso se repetirá em tooooodas as vezes que tiver de comer. Sucintamente: Vamos pegar o café da manhã como exemplo: O regular seria: uma porção de leite ou derivados, uma porção de fruta e uma porção de cereais, todas elas às 6h da manhã. Caso não coma no café da ma

"Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome"

É interessante como o cérebro feminino tem a capacidade de distinguir mais cores que as 12 básicas do cérebro masculino. Na escola, meados de 4ª ou 5ª série já da para começar perceber a diferença entre esses dois mundos: as meninas aparecem na aula com caixas de 12, 24, 36, 48 e até 72 cores, enquanto os meninos se dividem entre os de 6 e 12 cores e, por mais que dê a eles uma caixa com mais lápis, usarão somente as básicas. As mulheres conseguem dar nomes incríveis a uma tonalidade 05% mais escura (ou inclinada a outra cor) que a cor X -  azul petróleo, piscina, turquesa, limão, céu, inferno, bem, mal, chuva, sol... - enquanto para os homens será hoje e sempre  azul.  Acho incrível! E em contrapartida descubro Frida Kahlo, mulher problemática (sofreu acidentes e doenças por toda sua vida) que por meio disso começou pintar. Primeiramente o tripé foi adaptado à sua cama (maca) e então começou retratar a história e folclores do México, seu país de origem. Como o país

O que muda com os ventos

Isso está mais para um rato que para um coelho. Perceba-se! Uma coisa que acho engraçada e ao mesmo tempo hipócrita é a concepção das pessoas sobre  Páscoa . É o tema mais falado do mês, seguido por "para a nossa alegria" (diabéisso?). A páscoa, de acordo com a história bíblica é a morte de Jesus por amor aos pecadores, para livrá-los do pecado - mesmo muitos deles não crendo no que fazia e, pior ainda, o julgando e gritando "crucifica-o"-. Li ha alguns poucos dias no  Facebook  garotas e garotos dizendo sobre a páscoa algo como: - Páscoa não é coelhinho, não é ovo, não é consumismo. - Páscoa é x, y e z! Mas ao chegar o Domingo de Páscoa, esquecem-se de tudo o que falaram e postam  lindas  e  maravilhosas  fotos com nariz pintado com bigode de coelho. Então eu lhes pergunto "cadê a revolta contra os ovos de chocolate?". Acho que seria sensato as pessoas que se dizem sábias, decididas e adultas da vida se firmassem em uma opinião só.

O desconhecido esperado

Não, por favor, seja gentil, prometa ser  gentil. Ela esperava que fosse quente e devagar. Era tão ansiado, sonhara inúmeras vezes durante noites a fio com aquilo e perdera tantas outras imaginando como seria. Ela era nova e inexperiente, tudo o que sabia havia sido dito por alguém ou visto em algum filme - não que ela buscasse na experiência dos outros sua própria aprendizagem. Não sobre isso - era uma boa ouvinte e procurava aprender sobre a vida com os ensinamentos alheios - até porque varia de pessoa para pessoa. Ela queria que fosse especial, único! Embebia-se de suas juras de amor e, nesse compasso iam se ritmando à musica, passo a passo, à medida que as batidas faziam o movimento. Temia, tadinha, temia fazer coisas erradas, morder, beliscar, e não se adaptar, mas mal sabia ela que na vida é assim, sempre sempre e sempre será diferente - a estrutura pode até ser mesma, mas como as pessoas são diferentes, os detalhes e circunferências de seus atos são diferentes também. Nã

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

Se se morre de amor

Se se morre de amor! – Não, não se morre, Quando é fascinação que nos surpreende De ruidoso sarau entre os festejos; Quando luzes, calor, orquestra e flores Assomos de prazer nos raiam n’alma, Que embelezada e solta em tal ambiente No que ouve e no que vê prazer alcança! Simpáticas feições, cintura breve, Graciosa postura, porte airoso, Uma fita, uma flor entre os cabelos, Um quê mal definido, acaso podem Num engano d’amor arrebentar-nos. Mas isso amor não é; isso é delírio Devaneio, ilusão, que se esvaece Ao som final da orquestra, ao derradeiro Clarão, que as luzes ao morrer despedem: Se outro nome lhe dão, se amor o chamam, D’amor igual ninguém sucumbe à perda. Amor é  vida ; é ter constantemente Alma, sentidos, coração – abertos Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos, D’altas virtudes, té capaz de crimes! Compreender o infinito, a imensidade E a natureza e Deus; gostar dos campos, D’aves, flores,murmúrios solitários; Buscar tristeza, a soledade,

O mundo é grande

O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Carlos Drummond de Andrade, em "Amar se Aprende Amando"

De janeiro a janeiro

Às vezes paro e penso: o que estou fazendo aqui? Eu estou na Bolívia, como você já deve saber, fazendo medicina. Sim, uma dose de loucura me subiu à cabeça e resolvi apostar nesta ideia. É incrível como as coisas mudam: mudei meu cabelo, mudei de casa, de cidade, de país e estou fazendo faculdade! Vivo na correria de segunda à segunda, estudo uma matéria e enquanto descanso estudo outra e, assim, não percebo que a semana termina outra vez. Durante os intervalos das aulas paro na janela e observo o tempo, tão calmo que com pouco mover e muito pensar, minha mente volta à minha terra natal, à terra onde vivi e ao coração das pessoas que conquistei. Conquistas! Vivi pouco mas mesmo assim já tenho histórias para contar. Não são grandes coisas, tampouco têm valores reais (que dirá bolivianos! hahaha), mas para mim são mais do que pegadas, são traços que compõem a minha história. Foto tirada por mim, dona do blog, em meados de fevereiro ou março de 2011.

O que acontecerá quando eu abrir os olhos?

É estranho o fato de eu não saber o que fazer. Eu apenas  tenho esboços de motivos do que e de como fazer as coisas a partir de agora. É como se eu estivesse de mãos e olhos atados, tudo o que quero e que penso não estão exatamente ao meu alcance, é um caminho sem volta do qual eu desconheço quase todo o percurso. Consigo tomar algumas decisões, mas são ínfimas comparadas ao que terei de enfrentar. Estou completamente conhecendo o desconhecido, embarcando em algo cujo não tenho a mínima ideia de como é. Terça feira de noite parto nesta jornada. Não sei o que encontrar lá, tampouco sei se fico. Mas de uma coisa eu sei: se não der certo, é porque não era para ser. Então eu pego meu banquinho e saio de mansinho!

Enquanto cozinha-se o feijão.

Enquanto procurava o local perfeito para a boa leitura notei que os animais estavam inquietos. As galinhas ciscavam em todos os lugares como se tivessem perdido um pintinho; os patos corriam de uma sombra à outra na tentativa de fugir do sol; os cavalos cavavam a terra como se houvesse algum inimigo ali embaixo; e, o que mais me chamou a atenção, uma vespa que corria (voava) loucamente fazendo círculos e 8 no ar - acho que se perdeu no caminho de casa quando lembrara-se de que havia deixado o feijão no fogo. É verão e quando não há sol há chuva. Mas entenda: ou é muito calor, ou muito entediante. Deveria haver um meio termo entre sol/chuva! o que me lembra quando era criança, meus primos e eu reunidos no natal e festividades em família desenhamos no chão nuvens quando fazia muito calor e sóis quando chovia muito. Sem contar as cantigas: - Sol e chuva: casamento de viúva. Chuva e sol: casamento de espanhol. Sol e chuva... Voltando à minha leitura, delicio-me com bela história de
Sinto falta dos meus hematomas. Não os quero de volta. Mas quando os aceitei, foram-se embora. Era um tipo de beleza peculiar.

Fuja!

É irmão, corres e feche a janela a chuva vem chegando ela entra e os móveis saem cuidado, irmão, ela não tem dó ela vem para acabar com tudo se não cuidar, irmão, ela leva tudo eu rimo tudo com tudo porque não é para ter sentido ela vem sem dó ela vem sem dó

A história do gigante

Eu tenho um celular. Em meu celular há um bloco de anotações. No bloco, tenho notas. Em minhas notas, há uns poemas, frases, trechos de músicas e minhas memórias. Quem ler as memórias mata o gigante. Sei que A história do gigante não tem sentido, é que li num livro ontem algo parecido. Sim, tenho várias coisas importantes no meu bloco de notas, inclusive algumas coisas das quais me orgulho, e não as compartilho com ninguém. Ler minhas notas é quase o mesmo que ler meu diário não que eu tenha um . Poucas pessoas têm o privilégio de ver o que escondo por trás das palavras. Mas, afinal, do que me escondo? Não sei. Talvez dos gigantes infiltrados na sociedade, quem sabe? Com isso despeço-me. Há muito mais a registrar e, enquanto isso não acontece, corro atrás do que me é de agrado. Como diria a Sandrinha: E tenho dito!

Pergunta ‎55. Como gostaria de morrer?

Dizia que queria que fosse dormindo para não sentir dor, mas não acredito mais nisso, se vou deixar aqui as pessoas que amo, irei sentir dor. Então para mim não faz diferença forma que morrerei, mas sim como deixarei o mundo. Quero antes de acontecer, poder me desculpar.

Procuro a Palavra Palavra

Procuro desenhos Dentro da palavra. Sonoros desenhos, tácteis, Cheiros, desencantos e sombras. Esquecidos traços. Laços. Escritos, encantos reescritos . [...] Palavras são seda, aço. Cinza onde faço poemas, me refaço. [...] Adaptado de BELL, Lindolf. O código das águas. 3. ed.São Paulo: Global Editora, 1994. p. 17-1