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Mostrando postagens de 2022

Resiliência

Eu em algum momento soube que o que me boicota é a depressão. É um mau que, por mais que lidemos, nos acompanha. Se não for ela, sua sombra. Entendido isso, então, decidi que no tempo certo eu começaria a buscar o melhor pra mim. Então, comecei a me exercitar, a me alimentar melhor (de qualquer forma), tentar manter uma regularidade de consumo de água. Além disso, retomar a leitura, buscar ter mais tempo de qualidade com as pessoas com quem me importo… buscar cada vez mais, um pouquinho mais perto de mim, do meu verdadeiro eu. Dentre esses exemplos, um que eu gostaria poder realizar - e manifestei (externalizei o desejo) ao universo - era poder prezar pela qualidade ao invés da quantidade. Nesse fim de semana (12/11) eu dei o primeiro passo a essa direção, tomei sorvete que realmente é um alimento - isso me deu um gás enorme pra continuar buscando o que acredito ser melhor pra mim. Isso se torna uma ferramenta contra a depressão. Quanto mais próxima a mim mesma, e não limitada pela doe
 Acorda, soneca, acorda e levanta, e toma banho enquanto escova os dentes. Se arruma, ah! Mas a roupa está lá na frente, e o quarto lá no fundo, e o protetor, onde estará? Atrasada, como sempre, atrasada. Mas hoje tentando chegar um cadin mais cedo. E corre. E acelera, e freia! Procura, cadê as chaves? Ah, ficou no carro, e volta e pega, e destranca. Entra e cumprimenta. Abre, e fecha. Procura, não está. Abre, bom dia, eu digo. Bom dia, eles respondem. E guarda, e senta, e abre, e liga. Aguarda, logo inicia. Ih, a água! Esqueceu da água. Levanta, corre, abre e pega, coloca e liga. Agora pode ir, desliga sozinho. Volta, pega, clica, abre. Pisca. Volta, a água ficou lá na frente, e a sala lá no fundo. Senta, entende, concentra, produz. Atrasada. Alguém pede ajuda, responde, tira dúvidas, levanta e vê, corrige, confirma, concentra. O relógio! O horário, o almoço, a mamãe. Fecha, desliga, guarda, pega, liga. Dirige, canta, xinga, CORNO! Desliza, costura, curte, calcula. Estaciona… ali, som

reflexões da madrugada

 Tornar-me minha melhor versão, pra ser capaz de realizar as metas de vida que agora entendo ter. Tal como, finalizar meu tcc, com habilitação pra lecionar. O que me motivará a atuar mais na área e então começar um mestrado. Fazer outro curso superior, antes da maternidade chegar. Daí pra frente será outro capítulo da minha vida. E outros virão ainda. Estou vivendo no presente, plantando.

Guerreiro 1, em pé

 Coincidência? Estou tendo relevações não minha jornada de autoconhecimento, e me surpreendendo com tamanha inteligência emocional que tenho experienciado. Talvez não por acaso seja como uma resposta, novamente, à psilocibina.

VISHUDDHA (chakra laríngeo)

 Durante uma crise de ansiedade, pus-me a descansar. Confortável vestindo uma camiseta molinha do Caio, sob o edredom fofinho da Bárb, que estava dormindo na minha cama durante aquela semana, pois estava com preguiça de arrumar seu quarto. Passei a meditar daquela forma que eu faço, de prestar atenção no momento presente, deitei em posição o anatômica e relaxei o corpo. Entrei em tal estado de relaxamento, que senti os seios da face pesarem sobre o nariz no canal respiratório Tive a ideia, então, de tentar respirar por apenas uma narina, uma vez que me vi mentalmente como uma silhueta no escuro preenchida de energia azul até mais que a metade do corpo. Então, eu simplesmente fui conseguindo. Primeiro bem próximo da garganta, e depois foi crescendo nesse sentido de energia (na horizontal), mas também ao mesmo tempo sendo preenchida em pé, de dentro pra fora. Como… exalar amor. De corpo inteiro. Penso que se consegui pela narina direita, mais próxima, conseguirei pela esquerda também. En

Obrigada, papai.

 Esse sentimento é completamente novo. Eu não esperava aprender a sobre ele agora, mas é por causa dele que eu entendo estar lidando com outros - e crescendo junto. Tô aprendendo sobre ser paciente, sobre ser empática, sobre separar o que é meu e o que é dele, sobre o que eu POSSO FAZER naquele momento. Papai tem sido uma fonte de desafios, constantes, diários, e pude perceber no tamanho da quantidade de situações a que ele me expõe. Mas eu insisto, eu persisto, eu insisto. O que é dele, é dele. E o que é meu, é meu - e eu quero sempre mais sobre mim. Eu quero aprender a lidar com as minhas falhas, eu quero melhorar o meu comportamento, quero aprimorar meu pensamento, e isso não é sobre mais ninguém, é sobre eu me sentir bem com quem eu sou e aprender a viver da melhor forma que eu conseguir. Obrigada, meu pai, por repetir seu ciclo de comportamentos repetitivos. Obrigada por ter opiniões tão diferentes das minhas, que as vezes eu entendo melhor ficar calada do que discutir. Eu sou gra
 Às vezes preciso me lembrar de que o amo, porque já perdi o respeito há tempos. É meio contraditório o amar e o respeitar, Amar envolve o próprio respeito também - respeitar as minhas limitações significa que eu me amo. Porém, às vezes essas limitações se esbarram em amar outrem, pois o outro devido à doença não é capaz de se amar, pelo fato de não respeitar seu corpo também. - o alcoolismo