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Mostrando postagens de abril, 2013

Um copo meio cheio e meio vazio.

Encontrava-me nua em relação ao sentimento vivamente exposto. Sentia aquilo como fogo ardente consumindo cada célula a partir do toque das mãos, numa incessante euforia qual vontade tinha nunca mais parar. Narro o passado episódio para posteridade. Lembro-me muito bem de estar acompanhada e de estar feliz. Havia uma conexão, química ou qualquer nome que seja dado, porém isto havia entre nós, intangível e quase palpável. Passando breves momentos conversando com palavras meio vagas, meio ocupadas aquilo que se encontrava na mente, um ópio de pensamentos inumerosos e de inquietude ao fim da tarde. Longe um do outro, mas não tanto assim. Afastados mas querendo eliminar o vento e os objetos que os limitavam. Infantis. Não como metade de uma laranja, porque laranjas não são tão gostosas assim, mas como uma manga que apesar de poder se partir, há a semente no meio, que não floresce senão inteira.  Então no momento em que nos aproximamos pude sentir instantaneamente a dor que carregav