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Mostrando postagens de maio, 2012

A palavra mais escrita no referido é "janela".

imagem daqui Devo ser um pingo sociopata. Sim, assusto-me também ao ler essa frase de novo e de novo. Mas é verdade. Descobri recentemente que adotei uma mania peculiar nesta minha vida pacata que gosto de recostar-me à janela e observar a vida que corre solta e desembestada pelos andares do prédio onde moro. Em cada andar há uma história nova para ser contada, uma vida para observar feito abelha quando pousa na parede e fica horas parada apenas olhando a vida passar. Vizinhos adoram pijama. Há uma, em particular, a qual não intendo o motivo de sempre atender ligações em seu celular no andar superior a seu apartamento. Parece até que ela quer esbanjar na cara dos outros sua vida cheia de encontros e consultas médicas. Uma vez, aliás, me deu 1kg de sorvete de caipirinha, regado a torto e a direito por pinga, provavelmente estava tonta. Em fevereiro eu era aos olhos dos moradores do apto. de cima a geek  daqui, cheguei na faculdade atrasada e estava tentando me adiantar e,

Mistérios de Rubik

Tenho dedicado um certo tempo do meu dia tentando desvendar os mistérios que envolvem o cubo mágico. Fico pensando quem foi o gênio criador , porque não basta fazer x movimentos para obter uma face com a mesma cor, ainda ter como realizar tal proeza com todas as 6 (versão original).  Descobri recentemente que há passos para montá-lo e não ao simples acaso. Eu ficava feliz quando conseguia arduamente arrumar um lado do cubo, que dirá hoje que, pestanejando consigo quase montá-lo todo (apenas uma questão de decoreba para saber todos os passos). O engraçado é que quando torro todos os neurônios disponíveis no momento para tal ato e me canso de tentar achar a combinação toda, deixo-o sobre a mesa e quando vejo em alguns momentos, meu colega de quarto já o tem completo, cores sobre cores, todas arrumadas, verde, amarelo, azul, branco, vermelho e laranjado. Incrível o funcionamento mental dos recordistas do cubo de Rubik, comparável ao cérebro dos jogadores de xadrez. Pensar no

Pisquei os olhos e quase uma década se passou.

Queria cair em estado profundo de meditação e reflexão sobre a vida (minha). Na verdade o que aconteceu foi que estava tranquila demais ontem, estava zen, eu precisava refletir e analisar o que estava fazendo até então. Fiz um resumo de minha vida e de minhas caras para um amigo com visão de mudo peculiar, expliquei-lhe o que se passava em meu interior, falei de minhas angústias, medos e opiniões. Joguei-lhe toda a verdade de minha vida na cara, ele me devolveu companheirismo. Tive fases distintas ao longo de 6 anos (wow, nem havia me tocado que eram 6 anos). Comecei pela rebeldia dos 12, tipicamente pré-adolescente, que responde os pais, grita e bate a porta do quarto ;  passei aos 13 era normal e apagada, usando e abusando do anonimato que era meu cotidiano até então para fazer o nada que queria; depois fui a garota de 14 a que falava palavrões e se achava A malandra da escola, mas que não chegou nem a pular o muro para matar aula; Então vieram os 15 com a filha-perfeita