A gente é perfeita porque se completa.
A gente é tão diferente, que chega assustar esse complemento, como se meio fosse um, então não cabe mais.
Mas, de alguma forma, ainda assim, se encontram no outro lado.
Assim é a relação entre minha irmã e eu.
Ao mesmo tempo, essa diferença é tão tamanha e tão igual, que se transforma em metades, e que ao fim completa um.
Barb e eu somos tão unha e carne, que a gente sabe o que a outra pensa só com um olhar, correspondido pelo sorriso cúmplice e tímido.
É isso: cum-pli-ci-da-de.
Um amor tão puro e crescido, mas infantil ao mesmo tempo.
Amor de irmã.
Diferente do amor com minha mãe. Esse amor de mãe que sinto com ela, é como a irmã mais velha que eu tenho na vida, porque também cresceu comigo.
Eu sou Bárbara, que temos como irmã mais velha, mamãe.
Ela cresceu com a gente, por isso se enquadra como irmã; mas como irmã-mais-velha, pois era mãe.
Cresce e experiencia mais.
Essas são as mulheres da minha vida
Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grata.
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