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Um salto para o desconhecido

Já ouvi várias histórias: umas de que não aconteceu tal coisa e outras que sim, aconteceram tais coisas...
Mas o que eu pergunto é: qual é a peça desse quebra-cabeça que sumiu? O que realmente aconteceu?

Acordei pela manhã e fui ao espelho e a menina que estava refletida era uma outra que não eu. Como pude estar ali de pé, sã e salva, depois de tudo o que aconteceu?


O QUE ACONTECEU?


Não sei. Só sei que depois da minha aventura sem registro na memória tudo mudou. Desde o jeito que as pessoas me olham e me abraçam ao modo de eu sentar, nadar, sorrir e chorar.

Nada mais é como antes.

Tenho um Deus muito bom e forte em meu coração, um escapulário benzido no braço e um terço no pescoço (hm, cadê meu terço?).

O impulso. O maldito impulso. Maldita corda.

É inacreditável. Não era mais para eu estar aqui. Era para eu estar junto a Deus. Mas é Ele quem determina a hora de cada um. E isso me serviu de lição - eu espero.

Ainda não consigo intender o que aconteceu. É estranho e inacreditável demais. É quase impossível. Quase.
Tenho de agradecer infinitamente por não ter quebrado nenhum osso ou perfurado algum órgão. Bom, até agora não há sintomas de nada disso, mas só até agora.

Daqui para frente serei quase uma frequentadora assídua do hospital. Tenho duas baterias de remédios para tomar: uma de oito em oito horas e uma de seis em seis. Mas isso passa.

O que não passa é o quebra-cabeça interminado.

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Meninas olham todos os aspectos de um menino, mas o que notam/desejam primeiro sãos os olhos, a feição. Porque é isso que importa: o que ele tem a oferecer a você. O corpo e afins são só o ônus disso tudo.