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 apesar da quantidade de coisas feitas hoje, sinto que finalizar o dia escrevendo será o abraço na alma

depois de um encontro que preencheu um suposto vazio, onde muito foi emanado, passei da vontade latente de expandir para a realização

não acredito que as coisas ocorram por acaso, passei o dia com sorriso bobo no rosto, sinto-me esperançosa

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Lidando com demônios: abandono

 Escrevo enquanto grogue de sono, pois mais uma vez a suspensão do véu da realidade me permitiu enxergar coisas que antes não. Desta vez, num pesadelo em que fui substituída por outra personagem, me dei conta de que preciso lidar com o sentimento de abandono. A primeira vez que passei por isso foi quando me senti abandonada por Deus na pandemia - um período obscuro na história de milhões de pessoas, inclusive na minha, que recai na depressão. O abandono chega sem se anunciar, toma conta do que pode e vai embora, não deixa explicação, nem bilhete. Na epifania de hoje, acordei de um pesadelo onde fui abandonada afetivamente pelo meu ex-namorado, substituída por outra mulher. Foi o clique pra que eu refletisse. No abandono eu me sinto só, como se perdesse a capacidade de olhar ao meu redor e perceber presença e afeto. Até que esse sentimento seja devidamente processado, é isso o que ele deixa. Agora, conhecendo-o, posso começar a lidar com ele. Vou voltar a dormir, quem sabe tenho um sonh

hoasca

consagrando ayahuasca eu pude viver muitas vidas fui felina, fui andrógina, fui filha da mata, filha do mundo (fiz morada no caminho), tive tranças e dreads  fui derretendo, mas também minha pele foi grudenta e irresistível passar a língua nos meus dentes caninos fizeram eu me sentir uma onça pintada, braba e manhosa, que sobe em árvore pra deitar chorei de amor pelos sobrinhos, pelo afeto admiração e respeito que estamos cultivando; sinto que esse amor foi um sentimento de vibração tão elevada que me levou pra borracheira também vivi uma vida com meu sobrinho mais velho, como irmãos; vivemos a adolescência e o começo da fase adulta juntos - eu o vejo, e o sinto,  vi nele muito de mim, no jeito e na aparência vivi um romance sáfico do jeito que eu imaginava ser, gostoso ser mulher e cultivar outra comigo, vivi minha própria saída do armário, experienciando o nervosismo de conhecer e fazer parte da vida dela ri do cachorro caramelo que olha de soslaio, ri do “mestre” mais velhinho, uma

troca de papéis

Quando a conheci, ela estava presa numa história que não era mais dela, tava acumulando energia negativa sobre uma situação que já não era mais de sua competência. Tinha terminado um relacionamento, e não conseguia lidar com o ex, que seguiu em frente, e atacava sua nova companheira. Passou anos presa nessa energia. Até que a história se repetiu, porém dessa vez comigo. Explico: a relação em que eu estava inserida chegou ao fim, e meu ex seguiu em frente com a minha amiga. Eu, que já não tinha mais a ver com o ex, perdoei a mágoa que senti e também sigo em frente. Agora, espero que a amiga possa aprender sobre responsabilidade afetiva, sobre não vibrar no ódio, principalmente quando a situação já não lhe caiba mais. Quando os papéis se invertem, temos uma segunda chance de repensar a vida, ponderar nossas atitudes, ou mesmo aprender lidar com as situações a que não temos controle. Como dito acima, eu perdoei e vibro no amor - essa é a MINHA história, é a energia que eu emano. Como uma