Fazendo uma revisão mental numa sexta-feira atípica, refletindo sobre como passou a última semana, senti-me feliz.
Não que os acontecimentos tenham sido felizes por si só. Não, enfrentei muito nos últimos dias: ofertar apoio emocional, dar bronca, segurar a barra, cuidar, exercer afeto.
Porém, desta vez, o cansaço foi apenas físico - não houve abalo emocional. A resiliência torna nossas cicatrizes mais grossas, nos deixa mais forte para levantar, sacudir a poeira e seguir em frente.
Isso exige energia, no entanto, e nessa semana busquei renova-la a partir dos pequenos detalhes, numa forma de contenção de danos, atiçando o modo de economia de energia.
Diminui a intensidade aqui, ponderei ali, busquei de lá. Hoje eu entendo a luta diária da mãe por tomar um banho (relaxante) e lavar o cabelo.
[continua]
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