consagrando ayahuasca eu pude viver muitas vidas fui felina, fui andrógina, fui filha da mata, filha do mundo (fiz morada no caminho), tive tranças e dreads fui derretendo, mas também minha pele foi grudenta e irresistível passar a língua nos meus dentes caninos fizeram eu me sentir uma onça pintada, braba e manhosa, que sobe em árvore pra deitar chorei de amor pelos sobrinhos, pelo afeto admiração e respeito que estamos cultivando; sinto que esse amor foi um sentimento de vibração tão elevada que me levou pra borracheira também vivi uma vida com meu sobrinho mais velho, como irmãos; vivemos a adolescência e o começo da fase adulta juntos - eu o vejo, e o sinto, vi nele muito de mim, no jeito e na aparência vivi um romance sáfico do jeito que eu imaginava ser, gostoso ser mulher e cultivar outra comigo, vivi minha própria saída do armário, experienciando o nervosismo de conhecer e fazer parte da vida dela ri do cachorro caramelo que olha de soslaio, ri do “mestre” mais velhinho, uma
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