Penso em cultivar o amor, como o verbo sublime, em todas as relações. Assim, quando surge uma adversidade, eu escolho o caminho do amor.
Houve situação em que, pautada por esse sentimento, não escolhi lados, porque acredito que amor mal resolvido vira ódio.
No entanto, seguindo essa premissa, numa nova situação que ocorreu com pessoas próximas a mim novamente, minha conduta foi respondida com ódio e com violência.
Eu compreendo que isso diz sobre quem a pessoa é, e não sobre mim, revelando o conteúdo de si mesmo que até então estava escondido. Fazer a separação entre o algoz e eu foi relativamente fácil, apesar dos dias que foram consumidos para digerir essa situação.
O que me espanta até hoje é o comportamento dos amigos em comum que não foram envolvidos diretamente nessa situação, mas que escolheram seus lados - o lado da violência.
Pessoas por quem eu tinha estima pensaram por bem aceitar a violência contra a mulher.
Agora eu me encontro refletindo sobre essas situações se tratarem de um livramento, abrindo espaço para o novo.
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